O Google apresentou ontem uma espécie de pendrive que transforma a televisão em dispositivo inteligente. E o Chromecast tem potencial para espalhar de forma eficiente o conceito de smart TV, uma vez que coloca recursos diferenciados em aparelhos mais modestos sem exigir que o consumidor gaste um valor exorbitante nisso.

O Chromecast também funciona como alternativa viável a quem busca conteúdo na TV a preços baixos, o que já incomoda empresas tradicionais do setor. Quem trabalha no ramo está acostumado a ganhar mais dinheiro sempre que o consumidor se interessa por mais conteúdo, mas como o Google pensa em quebrar a barreira entre TV e internet, esse dinheiro extra pode aos poucos desaparecer.

A má notícia é que ainda não se sabe se o produto chegará ao Brasil. O Olhar Digitalapurou que o Google sequer possui uma previsão sobre quando o Chromecast começa a ser vendido fora dos Estados Unidos.

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Já existem inúmeros aparelhos que se propõem a fazer o meio de campo entre TV e internet, só que cada um tem uma ressalva. No caso do Roku e do Plair, que funcionam de forma semelhante, a questão é o preço, já que ambos saem por US$ 99 enquanto o Chromecast custa apenas US$ 35.

Há ainda as set-top boxes, como a Apple TV e o Roku 3, que têm como diferencial o conteúdo indisponível no serviço do Google – HBO Go e Hulu Plus, por exemplo. Assim como faz o Chromecast, a Apple TV também capta o que vier do iPhone ou do iPad (via AirPlay), mas no esquema do Google entram os principais aparelhos móveis, e não apenas os da marca da maçã.

Só que a limitação de conteúdo do dispositivo pode acabar em breve, pois o Google está testando um recurso que põe qualquer tipo de mídia vista pelo navegador Chrome na televisão. Com isso, mesmo um assinante do HBO Go ou do Hulu Plus conseguiria driblar restrições e jogar o conteúdo do laptop na telona sem pagar taxas extras.

Além disso tudo, é bem fácil manipular o Chromecast: basta plugá-lo na TV por uma saída HDMI, baixar os aplicativos para smartphone ou tablet e escolher o que assistir no Netflix, YouTube ou Google; depois, é só pressionar um botão e – por conexão Wi-Fi – o conteúdo surge na TV. A partir daí, pelo celular dá para reproduzir, pausar, mexer no volume…

fonte:http://olhardigital.uol.com.br